COSMOLOGIAS HINDUÍSTA
A Cosmologia Hinduísta
Afora algumas exceções, não existem historiografias no sul da Ásia nos mesmos moldes daquelas desenvolvidas pelas tradições gregas, árabes e europeias. Essa ausência de historiografia tornou difícil a datação dos textos sânscritos e reforçou a tendência de se conceber a Índia como uma realidade
a-histórica, mítica e irracional em comparação com o Ocidente – visto como histórico, científico e racional. A concepção da Índia como “alteridade” irracional do Ocidente determinou a ocultação de um forte elemento “racionalista” na cultura hindu (a ciência do ritual, a gramática, a arquitetura, a lógica e a
filosofia) e a minimização da dimensão mítica do pensamento ocidental. No entanto, é fato que o hinduísmo produziu narrativas míticas elaboradas, nas quais não existe uma distinção clara entre “história”, “hagiografia” e “mitologia.
Os Puranas, “estórias de um passado remoto”, constituem um corpus complexo de narrativas que contem genealogias de deuses e de reis, cosmologias, códigos legais, e descrições de rituais e peregrinações a lugares sagrados. Embora nenhum texto siga rigorosamente este padrão, os Puranas
abarcam, tradicionalmente cinco tópicos: Ver mais sobre cosmologia antiga.
SAGAN, CARL. Cosmos: Ballantine Books, 1985. P.258 - Fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Hindu_cosmology
Shiva representa o aspecto transformador do Universo. Tem nas mãos um tambor, que marca o ritmo dos ciclos cósmicos. Também é representado pela figura de um dançarino, que simboliza a eterna impermanência e mudança da realidade.
Existiram, na Índia, observatórios gigantescos, construídos antes dos modernos telescópios e aparelhos científicos. Trata-se dos observatórios denominados JANTAR MANTAR, que significa aparelhos de cálculo. Eram gigantescos relógios de sol, ou outros aparelhos, alguns dos quais com mais de 20 metros de altura, que permitiam uma grande precisão na observação dos fenômenos astronômicos. O relógio de sol ali existente, por exemplo, tinha uma precisão de 2 segundos.
Na época em que foram construídos, no início do século XVIII, já existiam telescópios bem desenvolvidos na Europa, mas tal fato era desconhecido pelos construtores dessas gigantescas estruturas. É interessante destacar que essas construções eram destinadas principalmente à investigações astrológicas, tendo sido encontradas as marcações dos doze signos. Também se especula que tais estruturas foram feitas segundo a astronomia islâmica, ainda seguidora do modelo de Ptolomeu. Dessa forma, esses observatórios atenderiam aos objetivos a que se propunham, que não são os mesmos da moderna ciência cosmológica.
As imagens desse observatório podem ser encontradas na internet. Apresento abaixo duas dessas estruturas.

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